COMUNICADO: COMISSÃO POLÍTICA DO BD - COMUNICADO EM HOMENAGEM AO 25 DE ABRIL
COMUNICADO: COMISSÃO POLÍTICA DO BD - COMUNICADO EM HOMENAGEM AO 25 DE ABRIL
COMISSÃO POLÍTICA DO BD
COMUNICADO EM HOMENAGEM AO 25 DE ABRIL
O BD, por ocasião do 42.º aniversário da Revolução dos Cravos, rende homenagem ao Movimento dos Capitães de Abril que, derrubando o regime fascista português, tornou possível coroar a longa resistência dos povos de Guiné-Bissau, Moçambique, Angola, Portugal, Cabo-Verde e S. Tomé e Príncipe, protagonizada pelos Movimentos de Libertação e pelas forças democraticas portuguesas.
O Movimento das Forças Armadas Portuguesas ao libertar, em 25 de Abril de 1974, Portugal da ditadura fascista e da opressão monopartidária de Salazar-Caetano, representou o início de uma viragem histórica da sociedade Portuguesa, o reavivar dos movimentos de libertação nacional, e a aceleração do processo de transição para a independência dos povos então submetidos ao colonialismo português.
Para o BD, em certo sentido e no que diz respeito aos angolanos, o 25 de Abril representou também a resposta de dignidade do povo português aos apelos do Povo Angolano lançados a 4 de Fevereiro e a 15 de Março de 1961!
O 25 de Abril restituiu aos Portugueses os direitos e as liberdades fundamentais e aos Angolanos e demais povos colonizados o seu direito a independência, à excepção de Timor Leste, que apenas lhe ditou a mudança do opressor.
Para o BD, a comemoração do 25 de Abril deveria constituir motivo de festa para os angolanos mas, no momento, deve ser, sobretudo, mais um dia de profunda reflexão sobre os novos caminhos que a Nação deve percorrer para não retomar o turbilhão da guerra fratricida em que mergulhou o País durante 27 (vinte e sete) anos.
Neste 25 de Abril, o BD não pode deixar de deplorar, com profunda mágoa, que o Executivo, em vez de conduzir o País com uma política de abertura e diálogo, de reconciliação e concertação nacionais e de desenvolvimento sustentado e participativo, insista em investir na construção de um regime idêntico ao da ditadura fascista e de opressão monopartidária de Salazar-Caetano, privatizando a Paz, governando o País através da propaganda partidária, da bajulação, da improvisação, do golpismo político (aprovando contra a Constituição a alegada ”Lei do Registo Eleitoral Oficioso” e a Lei que Regula o Funcionamento das Comissões de Moradores) e da corrupção económica, da caça ao homem, da suspensão da democracia incipiente, enfim, da violência privada física e verbal, como se pode constatar, como tem tentado resolver, com recurso à força e à condenação injusta dos “Jovens Revús” e os membros da seita religiosa “Sétimo Dia a Luz do Mundo”, deixando a mercê a responsabilidade do Estado quanto as mortes dos cidadãos acima de “centenas”, não desmentidas, no Monte Sumi.
O BD reafirma a sua opção pela Mudança, objectivo no qual espera ver seriamente engajada a Sociedade Civil e os Partidos Políticos na Oposição.
LIBERDADE, MODERNIDADE E CIDADANIA
COMISSÃO POLÍTICA DO BD, em Luanda, 22 de Abril de 2016.
JUSTINO PINTO DE ANDRADE
(Presidente)
O Bloco Democrático é um partido político legal, registado no Tribunal Constitucional, pelo Despacho nº 34/TC/2010, do seu Juiz Presidente, datado de 20 de Outubro de 2010. Ressalta das suas linhas programáticas, a defesa da Democracia e da Justiça Social, sendo seu objectivo maior “Fazer de Angola uma potência económica de dimensão atlântica para enriquecer os angolanos”, instaurando um regime de liberdade, num Estado Social de Direito. Nº Contribuinte 7111004035.
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FIM