COMUNICADO: SOLIDARIEDADE PARA COM OS ANGOLANOS VIVENDO EM CONDIÇÕES DEGRADANTES DE HABITABILIDADE E EM RISCO DE SEREM DESTRUÍDAS AS SUAS RESIDÊNCIAS
O
Bloco Democrático quer o Progresso para Todos! Luta por uma vida digna
para cada cidadão angolano e por uma habitação condigna para todas e
cada família angolana. É da casa que parte a vida de qualquer ser.
O
Bloco Democratico não se conforma com a situação em que vive a maioria
dos cidadãos angolanos em habitações sem condições de dignidade e em
espaços sem saneamento, ruas não pavimentadas, sem higiene e falta de
condições de segurança.
O
Bloco Democrático opõe-se determinantemente as destruições de casas,
sem que haja melhores habitações prontas para serem habitadas e em
localidades em que a vida dos membros da familia possam realizar as suas
actividades laborais e escolares, sem custos acrescidos.
O
Bloco Democrático deplora o facto de muitos cidadãos, sobretudo jovens,
não habitarem numa casa, viverem em largos, praças e dormirem sem um
tecto nas entradas dos prédios ou em jardins.
Em
Angola faltam habitações condignas para a maioria dos cidadãos pobres e
remediados, para os recém-casados e para aqueles que são atraídos para
as maiores cidades do país.
Enquanto
no meio rural a gestão tradicional soube sempre criar condições para
que cada jovem tivesse a sua moradia, nas grandes cidades com a gestão
desastrosa do Governo várias familias vivem amontoadas na mesma casa.
Para
minimizar a situação de guerra a grande maioria dos cidadãos, sem
apoios do estado, lutou por construir a sua própria residência. Hoje, a
grande maioria delas estão a ser destruídas pela própria Administração
que chuta as pessoas para lugares complicados para a gestão das suas
vidas.
Isto
acontece porque o actual Executivo vela sobretudo pelo interesse das
minorias detentoras de dinheiro, porque os senhores do governo e do
partido governante ganham com a construção de casas ricas, conseguindo
com isto que dinheiro público passe para os seus bolsos. Também são os
mesmos que detém as casas compradas ao desbarato ao Governo e criaram o
hábito de exigir 6 meses a um ano de renda, quando as pessoas vencem por
mês. O Governo e mesma a sua Associação de Consumidores ficam
“quietos” e “calados” a esta prática que dificulta até que professores
habitarem em casas melhores.
A
situação habitacional é dramática chegando ao ponto de centenas de
milhares de angolanos viverem, com registo no Bilhete de Identidade,
numa casa “sem número” e numa rua “sem nome”.
Nesse
dia Mundial da Habitação, nossa preocupação, enquanto Partido que
entende que o direito à habitação, constitucionalmente consagrado, é
para ser cumprido, sobretudo, porque o país tem recursos e tem espaço,
apelamos a luta por
- Casas condignas para todos, com espaços ajardinados, acesso a serviços e transportes, ruas com nome e casas numeradas;
- Não a destruição humana de habitações, sem discusão prévia com os moradores para realojamento em condições condignas;
- Arrendamento de casas com pagamentos mensais.
Lutando contra o esbulho, O BD é por um progresso para todos os angolanos!
Luanda, 6 de Outubro de 2014
(As
Nações Unidas instituiram desde 1985, a primeira segunda feira do mês
de Outubro como o dia mundial da habitação – os estados que tratam mal
os seus cidadãos nesse importante capítulo da vida, fingem que a data
não existe)
O SECRETARIADO NACIONAL DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃOLIBERDADE, MODERNIDADE E CIDADANIA
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