POSICIONAMENTO DA JUVENTUDE DO BLOCO DEMOCRÁTICO QUANTO AO CENSO E AS PROPINAS DE MAIO


COMUNICADO: POSICIONAMENTO DA JUVENTUDE DO BLOCO DEMOCRÁTICO QUANTO AO CENSO E AS PROPINAS DE MAIO


SECRETARIADO NACIONAL DA JUVENTUDE BLOQUISTA

NOTA DE IMPRENSA

O Censo e as Propinas de Maio

Luanda, 14 Abril de 2014. Angola prepara-se para realizar o primeiro Censo Geral da População e Habitação, desde que se tornou independente, que decorrerá de 16 a 31 de Maio do ano em curso. O último Censo foi realizado em 1970, de lá para cá houve apenas duas amostras parciais, uma em 1983 e outra em 1985, nas províncias de Luanda, Huila e Malange.

Este evento deverá servir para que se obtenha a quantidade de pessoas que vivem no país, suas idades, sexo e as condições de vida dos angolanos, o que deveria ser normal, pois se trata de um procedimento necessário para uma governação que visa os cidadãos. Esse estudo, normalmente, é realizado de dez em dez anos em muitos países.

A Juventude Bloquista encoraja ao Executivo angolano que prossiga com os trabalhos inerentes ao Censo de tal forma que cumpra com os objectivos definidos cientificamente e pela ONU, a saber, “recolher, agrupar e publicar dados demográficos, económicos e sociais relactivos a todos os habitantes de um país ou território”.

A Juventude Bloquista, entretanto, manifesta a sua preocupação pela interrupção demasiado cedo das aulas, atendendo aos constrangimentos que possam advir, apesar dos reajustes aos programas curriculares feitos pelo Ministério da Educação.

A Juventude Bloquista manifesta ainda preocupação em relação as cobranças de propinas por parte dos estabelecimentos de ensino privados, referentes ao mês de Maio, porquanto as aulas serão interrompidas de 28 de Abril à 31 de Maio de 2014, ou seja, os estudantes não terão aulas durante todo o mês de Maio, pelo que não faz sentido qualquer cobrança de propinas como se aulas fossem decorrer normalmente.

A Juventude Bloquista compreende que as escolas privadas têm encargos financeiros, como os salários de seus colaboradores, que têm direito aos mesmos: entretanto não concorda que quem não tem culpa da paralisação das aulas seja responsabilizado.

A Juventude Bloquista apela ao bom senso da Associação do Ensino Privado e do Ministério da Educação no sentido de equacionarem soluções que não prejudiquem a nenhuma das partes (escolas privadas e pais e encarregados de educação).

A Juventude Bloquista associa-se aos pais, encarregados de educação e ao Movimento de Estudantes Angolanos – MEA, nos seus esforços para se encontrar uma solução que não passe pelo pagamento de propinas pelas aulas que os estudantes não terão no mês de Maio.

A Juventude Bloquista entende que o Estado devia prever a subvenção das escolas privadas, por ser o promotor do Censo Geral da População e Habitação. Nesta conformidade uma  solução poderá ser o Executivo cobrir as propinas dos estudantes, que certamente terá retorno, já que os mesmos um dia formados servirão o país. Portanto, ninguém perde.


LIBERDADE, MODERNIDADE E CIDADANIA

O SECRETARIADO NACIONAL DA JUVENTUDE BLOQUISTA
Américo Vaz
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